terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

FAUSTO KOCÃO -Estamos fazendo mágica com a nossa arte !!!

O hip hop salvou minha vida e a vida de vários que como eu assimilaram e trouxeram essa arte pra sua vida... eu dormir na rua, perdi namorada, gastei dinheiro e nunca ganhei, pulei catraca de ônibus, eu corri da policia varias vezes, eu ganhei um não na cara sem dó nem piedade, já riram da minha roupa do meu cabelo, professore,s doutores formados "gente estudada" já me disseram varias vezes que aquilo que eu fazia "ERA COISA DE VAGABUNDO" e para mim não restava outra alternativa vou mostrar para o mundo que aquilo que aqueles moleques da favela faziam era digno, era magico, era arte... minha mãe e meu pai me disseram isso uma vez "quem vai ser o mundo para convencer você o contrario ?" aonde estiver BECO DA RIMA, GODZILLA RAP MONSTER e FAUSTO KOCÃO vai ser pra mostrar para o mundo que ate hoje estamos fazendo mágica com a nossa arte !!!

Meu nome é Fausto Ferreira de Araujo moro na zona sul de Teófilo otoni mais precisamente na Av.Joao 23 sou integrante do coletivo de rappers chamado "GODZILLA RAP MONSTER" também faço parte da equipe de organização e apresentação do segundo maior evento de Hip Hop de Minas Gerais chamado BECO DA RIMA enfim ... Meu primeiro contato com a musica veio através do radio AM da minha mãe, ela deixava ligado 24 horas e ainda deixa, foi nele que mesmo sem saber quem estava cantando eu conheci JORGE BEN, DJAVAN, PLACA LUMINOSA,TIM MAIA e vários outros... até então eu nunca nem tinha ouvido falar em Hip Hop ou rap eu tive que ir para a escola para descobrir a arte que iria mudar minha vida, minha personalidade e a forma de ver o mundo, na escola meus amigos faziam umas rimas com melodias que era o "funk carioca" e como eu não sabia cantar eu só acompanhava batendo nas mesas da sala naquela época, saber cantar aquele tipo de musica te credenciava a ser "O POPULAR" da escola nesse intuito cheguei em casa e pedi meu pai de presente de aniversario um vinil com os melhores funk´s da época e ele atendeu só que ele comprou o vinil errado ele comprou um vinil chamado "top surprise" que era uma coletânea de musica eletrônica da época, mas nesse vinil veio uma musica de um famoso rapper chamado "snoop dogg" na época ele tava lançando sua musica de trabalho chamada "whats my name" foi a coisa mais louca que tinha ouvido na minha vida, daquele dia em diante passei a me informar sobre aquele tipo de musica lembro que era uma época muito difícil em termos de informação, pois não existia internet, era difícil mais muito prazeroso, pois a cada informação a cada aprendizado era uma vitoria. 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

André NAscimento - Não esperem coerência num artista

A primeira vez que teve contato com a arte foi quando pegou uma vassoura e fingiu ser uma guitarra elétrica e colocou-se a cantar em frente ao espelho. Fazendo caras e bocas, tentava imitar os ídolos do rock nacional dos anos oitenta. A mãe quase teve um troço. Depois foi gostar de ler. Um tal de Leminski o encantou com sua simplicidade. Desde então nada seria o mesmo. Pôs-se a escrever. Escrever poesia foi a primeira aventura que o arrebatara. A partir de então não parou mais. E, por isso mesmo, em 1998 entrou no Conservatório de Música de Teófilo Otoni e, também por isso, dois anos depois, na Faculdade de Letras da Fenord e foi ser gauche na vida. Formou-se em Letras e na bebida buscou esquecer. Estava tudo armado. Música e Letra. Faltava a dança. Viria mais tarde. Montou uma banda de rock, Elite Etílica. (Os nomes de suas bandas eram mesmo estranhos). Fez apresentações pela cidade e região. Descobriu que nascera para a arte. A inquietação não o perdoou. Em 2004, lançou o livro “Insanidade & Coração”, uma coletânea de poesias, crônicas e canções. Assim que se formou foi ser professor. O que não deixa de ser uma arte. A nobre arte de ensinar. E mais que ensinar: Inspirar pessoas. Em 2009, inventou o impensável. Uma banda de axé e samba duro chamada “Os Rollas da Bahia”, (Não disse que inventava nomes estranhos para as bandas). Arrastou dezenas de pessoas a cantar e a dançar ritmos baianos e letras de duplo sentido. A dança viera enfim. Brincou disso por uns dois anos. Há quem pense que ele se arrependeu disso ou, até hoje, envergonhe-se de alguma forma. Enganam-se. Orgulha-se. “Os Rollas da Bahia” é o que podemos chamar de a Fuleragem Cult inserida no contexto da música regional. Querem um conselho? Não esperem coerência num artista. Segundo Mário Quintana, quem faz sentido é soldado. A música o entorpeceu. Mas a paixão por escrever, apesar de adormecida, estava ali guardada. Em 2013, depois de estudar psicanálise, publicou o livro “A psicóloga e o Poeta”, um romance poético e ao mesmo tempo científico sobre mais inquietações humanas do que sobre os personagens em questão. Em 2014 voltou a escrever semanalmente num jornal local. Revisitou algumas de suas músicas perdidas, mas nunca abandonara a educação. Pelo contrário, sempre fez questão de, sempre que podia, intrometer alguma arte, seja música, cinema ou teatro, no meio das suas aulas. Por muito gostar de educação resolveu fazer palestras e pôs-se a sair por aí para inspirar outros professores a entender que os rumos da educação mudaram. A partir destas palestras, escreveu o livro “Neuroescola – Os Novos Rumos da Educação”, que ainda será publicado em 2015. A paixão pela escrita era demasiadamente presente. Tanto que já tem mais dois livros praticamente terminados. “Como Todo Mundo”, crônicas a respeito de como é todo mundo mesmo, ou um maravilhoso trocadilho pra quem é guloso demais. E, “A princesinha e o Reizinho”, um livro infantil sobre o que aprendera da vida com seus filhos. Fora os dois livros que estão por vir, em 2015 lançará seu primeiro CD com canções autorais. Provisoriamente intitulado “Canções do Mar”. O CD vai ter participação de vários artistas da Terra. (E de outros planetas também, rs). André Nascimento ainda trabalha com arte, educação e cultura e não pretende abandoná-las por tão cedo. Acredita que todas essas coisas não sejam um espelho que reflita a vida, mas sim as ferramentas para consertá-lo.


Poema extraído do livro Insanidade & Coração de 2004.

Saudade

Saudade é sentimento doido
Varrido pelo vento da solidão
Escurece até as mais claras noites
Entristece sonhos loucos de paixão

Saudade é o apertar do peito
É o defeito que devemos esquecer
Esquecer como? Isso não tem jeito
A saudade fere, só nos faz sofrer

Saudade dói, desvanece a alma
É o precipício dos carentes
A saudade deixa o coração doente

Mas é melhor sentir saudade
Do que o vazio de não ter lembrança
Saudade é prova que ainda há esperança

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Emanuelle Viana - O bicho do teatro já tinha me picado.

Emanuelle Viana - Atriz 
Desde de muito nova, eu já sabia que parte do meu coração batia muito forte pelo teatro. Na escola, sempre esperava aqueles trabalhos de apresentação. Artes com certeza era uma das minhas matérias preferidas. Mas só com 19 anos, eu tive meu primeiro contato com uma escola de teatro. Foi através de um amigo que fazia fazendo aulas e me convidou para participar.
Claro que eu não pensei duas vezes para entrar. Fiquei muito espantada, pois eu não sabia da existência de aulas de teatro em minha cidade.
Cheguei super empolgada, mas muito tímida. Lá eu descobri que o teatro não era nada daquilo que imaginava. O teatro era muito mais do que um pensamento televisivo de uma adolescente. O teatro é alma, é amor! Em pouco tempo o bicho do teatro já tinha me picado. E esse caminho já era sem volta! Nesse momento descobri também as dificuldades... Seja por falta de apoio ou incentivo da sociedade e até mesmo da família.
Tive a sorte de conhecer uma professora maravilhosa! Ela me ensinou tudo o que eu sei sobre o teatro; ela acreditou em mim mais do que eu mesma. Isso somou como atriz e como pessoa também.
Hoje no grupo (Insólito cia de Teatro) eu vejo o quanto tudo valeu a pena. Saber que faço parte de um grupo tão talentoso e serio. Respeitado por onde passa. Tratamos a arte com muita seriedade e respeito. Não me imagino fazendo outra coisa da vida! Ter a oportunidade de levar conhecimento, alegria e emoção ao público não tem preço. É isso que escolhi pra minha vida!
Meu coração já batia inteiro pelo teatro. Um maravilhoso caminho sem volta, apesar das dificuldades vai ter sempre uma criança ou adulto agradecido na platéia que vai fazer qualquer dificuldade desaparecer, dando mais força pra continuar.




Insólito Cia de Teatro encerra circulação do espetáculo " Alígero" pelo Alto Jequitinhonha

A Insólito Cia de Teatro encerrou neste sábado, 09 de março, o projeto Circulação Alto Jequitinhonha com o espetáculo "Alígero". ...